Hoje abri a minha caixa de correio electrónico e tinha um novo e-mail. O e-mail continha a cópia de uma notícia publicada no Jornal Público (para quem quiser consultar carregue aqui) intitulada: "GAVE confirma alteração no método de classificação dos exames nacionais".
Como aluno do 11º ano fiquei curioso para saber qual fora a fantástica medida que tinha sido tomada desta vez. Os meus olhos percorreram as letras à minha frente enquanto o meu dedo ia puxando o ecrã cada vez mais para baixo a fim de ler toda a notícia.
Primeiramente não fiquei incomodado com o título nem com as primeiras palavras, já não estava à espera de uma coisa muito boa. No entanto, ao continuar a ler a notícia deparei-me com uma situação preocupante para o futuro dos alunos.
Resumindo a notícia, as antigas oito opções de verdadeiro ou falso presentes nos exames nacionais, passarão a ser apenas quatro. A pontuação que lhes será atribuída passara de dez para cinco pontos. Os critérios de correcção passarão a dar zero pontos a quem errar apenas uma alínea.
Sim, esta foi a parte em que os meus olhos quase saíram do globo ocular. Então ao errar uma alínea de verdadeiro ou falso a questão ser-me-à cotada com zero pontos? Que justiça, que beleza, que decisões extraordinárias... Não consigo encontrar mais adjectivos para descrever a enormidade desta decisão (entenda-se que todos os adjectivos são para ser lidos com sentido irónico).
Deste modo, os alunos vão ficar com sérios problemas. Conhecem a expressão: "Ou é para tirar 20 ou não é!". Definitivamente estamos perante um caso desses. Ou tiramos a nota mais alta, ou então podemos dizer adeus à nota que queríamos alcançar, pois ela escapa-nos por entre os dedos e cai no poço mais profundo da realidade. Nós para a tentarmos agarrar vamos atrás dela e também caímos. É assim que as coisas se vão passar de agora em diante. Um autentico clima de nervosismo, insegurança e insucesso.
As notas vão descer e os alunos vão começar a estar ainda mais desmotivados.
Deixem-me dar uma ajudinha ao ministério na sua recente demanda: porque não implantam o antigo critério de tirar pontos a quem erra a escolha múltipla em vez de contar como zero? (frase que deve ser entendida como um género de gozo).
De uma forma geral, é desta forma que os alunos saem prejudicados nas provas de exame nacional. Mesmo que o aluno domine totalmente a matéria e que, por um qualquer motivo do destino, erre uma alínea fica prejudicado em tantos pontos quantos os que valem a questão.
E a todos deixo cumprimentos e boa sorte para o verdadeiro ou falso dos exames porque vão precisar!
domingo, 25 de janeiro de 2009
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1 aforismos:
Oh céus.. De facto, as coisas estão mesmo boas.
Aposto que vou ter.. hm... vá.. 2,4. Não digo menos que é para não parecer mal.
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