Peguei numa palavra e decidi desconstruí-la.
ORIGINALIDADE
Todos queremos ser originais. Mas tal coisa não existe. Basta pensar de onde vem tal coisa como "originalidade". Vem daquilo que achamos original. Portanto, segundo a minha conclusão de pensamento, eu copio aquilo que acho original, logo, não sou original. Nem eu, nem ninguém.
A originalidade não é possível hoje, amanhã nem depois. Nunca o será.
Aqueles que acham que agem de maneira diferente propositadamente(e há muitos atrasados assim) são os tristes que se orgulham de ser tristes. Haverá pior que isso? Não me parece. Agem diferentemente porque acham que quebram regras e fazem o "antes nunca feito". Fazem? Pensem meus caros. São tão corriqueiros que apenas se baseiam na atitude/reacção humana normal para poderem fazer o oposto. Se depender de mim, não terão a vida facilitada. Sou tão corriqueira que chego a irritar a corriqueirice. Não há nada de interessante em mim e perco-me no meio desta sociedade estúpida de beatas e escapes. Movimento, movimento, stress. Poucas paragens e poucos para ouvir quem quer gritar. Os únicos ouvidos são os ditos "cools" que são os tais que "quebram regras" e são mauzões por isso. Eh láa... Olha-me aquele bacano, tem um cabelo borrado pelas pombas e calcinhas de bloco operatório. Ganda noia man.
Enfim enfim... As pessoas só têm a importância que lhes dão. E se é um atrasado a correr pelas ruas sozinho, um doidinho que se veste para marcar ou um idiota que se gaba de ter o que não tem que tem importãncia, este mundo está perdido. Para os prótótipos aqui referidos e para outros que tais, uma valente cuspidela na testa.
Sem mais nada a dizer despeço-me pedindo não só desculpa pelo atraso de postagem como pela denotável falta de qualidade dos textos.
Fiquem bem.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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1 aforismos:
Nem mais.
Aquilo a que chamamos "originalidade" é sempre baseado na inspiração. E, sim, devia haver mais tempo para ouvir pessoas que em vez de se armarem usam a razão como deve ser... Pena que ninguém as queira ouvir!
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